terça-feira, 13 de novembro de 2012

Programa UCA - SC: Chegou o UbuntUCA versão 3.0!

Programa UCA - SC: Chegou o UbuntUCA versão 3.0!: Mais uma versão do UbuntUCA está disponível para download. O UbuntUCA chega à sua terceira versão, repleto de novidades e melhorias e é a...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

GEO PIBID IFRN: PIBID - Geografia Escola Estadual Josefa Sampaio:...

GEO PIBID IFRN: PIBID - Geografia Escola Estadual Josefa Sampaio:...: PIBID - Geografia  Escola Estadual Josefa Sampaio A s atividades desenvolvidas durante o segundo semestre do ano letivo de 2...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

SER PROFESSOR

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

Pedagogia de Projetos

Teóricos

No século XVIII Pestalozzi Froebel defenderam a importância de desenvolver uma educação voltada para os interesses e necessidades das crianças, valorizando a experimentação prática. Decroly eMontessori apontaram a necessidade de trabalhar com os métodos ativos. Montessori enfatizou a importância da atividade livre e da estimulação sensório-motora e Decroly criou os centros de interesses, nos quais os alunos escolhiam o que desejavam aprender, construído o próprio currículo a partir de suas curiosidades e interesses.Na década de 20, Dewey Kilpatrick enfatizaram a importância da escola ser um espaço vivo e aberto para a realidade, defendendo que as crianças adquiram experiência e conhecimento pela resolução de problemas práticos, em situações sociais. Dewey criou a escola ativa, fundamentada na motivação e no interesse espontâneo dos alunos para a descoberta, por meio da experiência pessoal e das informações que serão assimiladas. Um dos princípios da teoria de Dewey que nos dias atuais vem sendo bastante destacada nas propostas pedagógicas é o aprender-fazendo experiências que o aluno ativamente pode se envolver com a própria aprendizagem. Dewey foi o grande sistematizador da Pedagogia de Projetos e Kilpatrick desenvolveu o Método de Projetos , com base na teoria da experiência, cujos pressupostos partem de problemas reais do cotidiano do aluno.

Conceito de Projeto



A ideia de projeto é própria da atividade humana e de sua forma de pensar em algo que deseja tornar real. Projeto significa lançar para diante ( e traz ) a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu. Isto implica antecipação de uma ação que envolve analisar o presente como fonte de possibilidades futuras. A ideia de projeto faz parte da constituição do ser humano consciente de sua condição de incompletude de sujeito em constante busca de atingir seus objetivos e buscar respostas as suas questões.No processo de realização das ações, ocorrem imprevistos e mudanças se fazem necessárias, mostrando com isso que o projeto traz no seu bojo as ideias de previsão de futuro, abertura para mudanças, autonomia na tomada de decisão e flexibilidade.
“O projeto não é uma simples representação do futuro, do amanhã, do possível, de uma ideia; é o futuro a fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma ideia a transformar em ato" (MACHADO, 2000).

Célestin Freinet


Vida

Celestin Freinet nasceu no sul da França, na região de Provença, numa família de oito filhos. Seus dias de escola foram profundamente desagradáveis, e afetaram seus métodos de ensino e desejo de reforma.
Enquanto cursava o Magistério estoura a Primeira Guerra Mundial. Interrompe seus estudos e é obrigado a alistar-se. Recrutado pelo exército francês, em 1915 na ocasião teve uma lesão pulmonar causada por gases tóxicos. Esta experiência o transformou em umpacifista convicto. Em 1920 iniciou seu trabalho como professor de escola primária, antes mesmo de concluir o curso normal. Foi quando Freinet começou a desenvolver seus métodos de ensino. Ele atuou como professor-adjunto em Le Bar-sur-Loup e docente emSaint-Paul.
Em 1923 Freinet comprou um tipógrafo, para auxiliar a atividade de ensino, já que seu ferimento do pulmão dificultava que falasse por períodos longos. Foi com este tipógrafo que imprimiu textos livres e jornais da classe para seus alunos. As próprias crianças compunham seus trabalhos, os discutiam e os editavam em pequenos grupos, antes de apresentar o resultado à classe. Os jornais eram trocados com os de outras escolas. Gradualmente os textos do grupo substituíram livros didáticos convencionais.
Em 1924, Freinet criou uma cooperativa de trabalho com professores de sua aldeia, esta cooperativa suscitou o movimento da Escola Moderna na França. Neste mesmo ano inicia as primeiras correspondência escolares. Em 1925, conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar como sua ajudante e em 1926 casa-se com ela, e anos depois tem com ela uma filha, Madeleine Freinet. Escreve o livro A Imprensa na Escola e cria a revista "La Gerbe" (O Ramalhete) composta de poemas infantis. Os métodos do ensino de Freinet eram divergentes da política oficial de educação nacional e causavam um clima de desconfiança, especialmente devido ao grande volume de correspondências trocadas, por esta razão ele foi exonerado de suas funções em 1935 e começou sua própria escola, junto com sua esposa, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.
Na década de 1930, a escola de Freinet é oficialmente aberta, e, juntamente com Romain Rolland, ele lança o projeto Frente da Infância.
Em 1940, Freinet é preso e mandado para o campo de concentração de Var, onde fica gravemente doente. Todavia, mesmo enquanto esteve preso, deu aulas para os companheiros. Sua esposa Elise Freinet depois de muita luta conseguiu sua libertação. Logo após sair do campo, Freinet incorpora-se à Resistência Francesa. No final da década de 1940 Freinet criou o ICEM, Cooperativa do Ensino Leigo que reunia mais de 20 mil pessoas. Em 1956 lançou uma Campanha Nacional para quantificar os alunos nas salas de aula. Lutava por 25 alunos em cada classe.

[editar]Proposta pedagógica

Para Freinet, a educação deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Sua carreira docente teve início construindo os princípios educativos de sua prática. Ele propunha uma mudança da escola, pois a considerava teórica e portanto desligada da vida.
Suas propostas de ensino estão baseadas em investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de como ela construía seu conhecimento. Através da observação constante ele percebia onde e quando tinha que intervir e como despertar a vontade de aprender do aluno. De acordo com Freinet, a aprendizagem através da experiência seria mais eficaz, porque se o aluno fizer um experimento e der certo, ele o repetirá e avançará no procedimento; porém não avançará sozinho, precisará da cooperação do professor.
Na proposta pedagógica de Freinet,a interação professor-aluno é essencial para a aprendizagem. Estar em contato com a realidade em que vive o aluno é fundamental. As práticas atuais de jornal escolar, troca de correspondência, trabalhos em grupo, aula-passeio são idéias defendidas e aplicadas por Freinet desde os anos 20 do século passado.
Além das técnicas pedagógicas, o aspecto político e social ao redor da escola não deve ser ignorado pelo educador. Isto porque sua pedagogia traz em seu bojo a preocupação com a formação de um ser social que atua no presente. O professor deve mesclar seu trabalho com a vida em comunidade, criando as associações, os conselhos, eleições, enfim as várias formas de participação e colaboração de tudo na formação do aluno, direcionando o movimento pedagógico em defesa da fraternidade, respeito e crescimento de uma sociedade cooperativa e feliz.
Há princípios no saber Pedagógico que C.Freinet considerava invariáveis, ou seja, independente do local ou período histórico, certos pressupostos deveriam sempre ser levados em conta na prática educacional.Desta forma, postulou as chamadas "Invariantes Pedagógicas",consideradas como pilares de sua proposta Pedagógica.
Desde sua origem, o movimento sempre se manteve aberto a todas as experiências pedagógicas através de documentos, revistas, circulares, cartas e boletins. Freinet buscava formas alternativas de ensino, pois não conseguia se adaptar a forma tradicional, fazia também relatórios diários de cada criança. Ao que se refere às cartilhas, ele questiona seu valor, pois os conteúdos nada tinham a ver com a realidade da criança e, portanto, não traziam nenhum estímulo à aprendizagem da leitura. Freinet dava muita importância ao trabalho, pois este deveria ser o centro de toda atividade escolar, enfatizando-o como forma do ser humano ascender, exercer seu poder.
Para Freinet, o aprender deveria passar pela experiência de vida e isso só é possível pela ação, através do trabalho. O trabalho desenvolve o pensamento, o pensamento lógico e inteligente que se faz a partir de preocupações materiais, sendo que esta, é um degrau para abstração. Freinet acreditava que no e pelo trabalho o ser humano se exprime e se realiza eficazmente. Lembrando-se que, quando o autor exalta o trabalho, não está referindo-se forçosamente ao trabalho manual, pois para ele, o trabalho engloba toda pesquisa, documentação e experimentação.
Com relação à intervenção do professor, só se dava para organizar o trabalho, sem precisar de imposições ou ameaças. Para ele, a disciplina escolar se resume a executar uma atividade que envolva e torne a criança automaticamente disciplinada.
Outro aspecto importante para Freinet é a liberdade, relativa e não disvinculada a vida e do trabalho de cada um. Para ele, a liberdade é a possibilidade do ser humano vencer obstáculos. Freinet buscou técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, independentemente da diferença de caráter, inteligência ou meio social, (lembrando-se mais uma vez que ele afirmava que o conteúdo estudado no meio escolar deveria estar relacionado às condições reais de seus alunos).
Ao estudar o problema da educação, ele propunha que ao mesmo tempo em que o professor almejasse a escola ideal, criativa e libertadora, deveria também estudar as condições concretas que estariam impedindo a sua realização.

[editar]Invariantes pedagógicas

  1. A criança é da mesma natureza que o adulto.
  2. Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
  3. O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional.
  4. A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.
  5. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa.
  6. Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
  7. Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa.
  8. Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.
  9. É fundamental a motivação para o trabalho.
  10. É preciso abolir a escolástica.
    1. Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.
    2. Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.
  11. Não são a observação, a explicação e a demonstração - processos essenciais da escola - as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante,que é uma conduta natural e universal.
  12. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental,onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida.
  13. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experiência. Estudar primeiro regras e leis é colocar o carro na frente dos bois.
  14. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.
  15. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e idéias.
  16. A criança não gosta de receber lições autoritárias.
  17. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida.
  18. A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções. Isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente.
  19. As notas e classificações constituem sempre um erro.
  20. Fale o menos possível.
  21. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.
  22. A ordem e a disciplina são necessárias na aula.
  23. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo.
  24. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.
  25. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
  26. A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.
  27. A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.
  28. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.
  29. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la.
  30. É preciso ter esperança otimista na vida.

[editar]Técnicas desenvolvidas por Freinet

  • Aula-Passeio: aulas de campo, voltadas para os interesses do estudantes
  • Auto-avaliação: fichas criadas por Freinet, preenchidas pelos alunos, como forma de registrar a própria aprendizagem
  • Auto-correção: modalidade de correção de textos feita pelos próprios autores, no caso os alunos, sob a orientação do educador
  • Correspondência Interescolar: atividade largamente utilizada por Freinet, na qual os alunos se comunicavam com outros estudantes de escolas diferentes
  • Fichário de consulta: fichas criadas por alunos e professores, para suprir as lacunas deixadas pelos livros didáticos convencionais
  • Imprensa escolar: os textos escritos pelos alunos tinham uma função social real, já que não serviam meramente como forma avaliativa, já que eram publicados e lidos pelos colegas
  • Livro da vida: caderno no qual os alunos registram suas impressões, sentimentos, pensamentos em formas variadas, o qual fica como um registro de todo o ano escolar de cada classe
  • Plano de trabalho: atividade realizada em pequenos grupos que sob a orientação do educador, com base em um dado tema, desenvolvem um plano a ser realizado num certo intervalo de tempo
  • Texto Livre: tipo de texto em que o aluno não é obrigado a escrever como nas escolas tradicionais. É livre em formato e em tema. Relaciona-se com a técnica da Imprensa Escolar, Livro da vida e Correspondência Interescolar.

[editar]Obras (em Português)

  • FREINET, Célestin, Conselho aos Pais. Lisboa, Editorial Estampa,1974.
  • FREINET, Célestin,O Jornal Escolar. Lisboa, Editorial Estampa,1974.
  • FREINET, Célestin, As Técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa Editorial Estampa Ltda., 1975.
  • FREINET, Célestin, O texto livre. Lisboa, Dinalivros, 1976.
  • FREINET, Célestin e SALENGROS, R. Modernizar a Escola. Lisboa, Dinalivros, 1977.
  • FREINET, Célestin. O Método Natural I - A aprendizagem da Língua. Lisboa, Editorial Estampa,1977.
  • FREINET, Célestin. O Método Natural II - A aprendizagem do Desenho. Lisboa, Editorial Estampa,1977.
  • FREINET, Célestin. O Método Natural III - A aprendizagem da escrita. Lisboa, Editorial Estampa,1977.
  • FREINET, Célestin, A Leitura pela Imprensa na Escola .Lisboa, Dinalivros, 1977.
  • FREINET, Célestin, Para uma Escola do Povo: guia prático para a organização material, técnica e pedagógica da escola popular. São Paulo: Martins Fontes,1996; Lisboa: Editorial Presença,1978.
  • FREINET, Célestin, A Saúde Mental da Criança. Lisboa, Edições 70, 1978.
  • FREINET, Célestin, Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes,1996.
  • FREINET, Célestin, Educação pelo trabalho. São Paulo: Martins Fontes,1998.
  • FREINET, Célestin, Ensaio de Psicologia Sensível. São Paulo: Martins Fontes,1998.

Paulo Freire


Biografia

Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da Prefeitura da Cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército. Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando.
Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.
O talento como escritor o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

A Pedagogia da Libertação


A Pedagogia da Libertação

Painel Paulo Freire no CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.

Vigotski

Lev Semenovich Vigotski foi um psicólogo bielo-russo, descoberto nos meios acadêmicos ocidentais depois da sua morte, aos 38 anos. Pensador importante foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida.

Cronologia

  • 1896 – Nasceu em Orsha, na Bielo-Rússia;
  • 1917 –    Quando estudante na Universidade de Moscou foi um leitor ávido e assíduo de temas como Linguística, Ciências Sociais, Psicologia, Filosofia e Artes;
  • 1917 – Conclui seus estudos em Direito e Filologia (conjunto de conhecimentos necessários para se interpretar um texto);
  • 1917 – 1924 – Lecionou Literatura e Psicologia em Gomel e fundou a revista literária Verask;
  • 1924 – Inicia seu trabalho sistemático com auxilio de estudantes e colaboradores, com uma série de pesquisas em Psicologia do Desenvolvimento, Educação e Psicopatologia.
  • Participa do II Congresso de Psiconeurologia (estudo das interações entre cérebro e mente) em Leningrado, onde expõe com uma clareza impressionante para um jovem de 28 anos, o tema da relação entre reflexos condicionados e comportamento consciente do homem;
  • 1925 – 1934 – Lecionou Psicologia e Pedagogia em Moscou e Leningrado;
  • 1934 – Morre vítima de Tuberculose.

Alguns conceitos

Para Vigotski, o desenvolvimento mental da criança é um processo contínuo de aquisição de controle ativo sobre funções inicialmente passivas.
Desenvolvimento intelectual e lingüístico da criança relacionado à interiorização do diálogo em fala interior e pensamento.
Desenvolvimento do agrupamento conceitual das crianças, onde inicialmente há um amontoado de conceitos, depois um complexo de conceitos, pseudoconceitos e, finalmente, conceitos verdadeiros.
A capacidade de impor estruturas superiores no interesse de ver as coisas de modo mais simples e profundo é tida como um dos poderosos instrumentos da inteligência humana. Essa capacidade evita que, ao contato com novos conceitos, a criança tenha de reestruturar os conceitos já incorporados.
Para Vigotski o brinquedo é o mundo imaginário onde a criança pode realizar seus desejos.
Zona de desenvolvimento proximal – é a “lacuna” entre aquilo que o indivíduo pode realizar sozinho e aquilo em que ele vai precisar da ajuda de alguém.

Vida

Quando Iniciou sua carreira como psicólogo após a Revolução Russa de 1917, Vigotski já havia contribuído com vários ensaios para crítica literária. Em 1924 proferiu uma palestra intitulada “Consciência como um Objeto da Psicologia do Comportamento”, causando impacto nas teorias behavioristas existentes na época.
Ele buscava uma descrição e uma explicação das funções psicológicas superiores (pensamento, lembrança voluntária, raciocínio dedutivo, por exemplo), contrapondo-se à teoria baseada no estímulo-resposta. Criticou a teoria de que os processos mentais adultos estão latentes na criança, bastando apenas sua maturação.
Foi um dos primeiros defensores da associação da psicologia cognitiva experimental com a neurologia e a fisiologia, ao insistir que as funções psicológicas são produtos da atividade cerebral.
  • Materialismo Dialético – simultaneidade entre corpo e alma. Todo fenômeno tem uma história, que se modifica quantitativa e qualitativamente e essa mudança pode explicar a evolução dos processos psicológicos elementares em processos complexos.
  • Materialismo histórico – mudanças na sociedade produzem mudanças no ser humano. Vigotski desenvolveu a teoria de que a sociedade afeta diretamente a evolução dos processos psicológicos superiores do homem.
Para Vigotski, os processos mentais devem ser entendidos historicamente. Foi um dos fundadores do Instituto de Estudos das Deficiências, em Moscou. Lecionou e escreveu extensamente sobre problemas da educação. Utilizava o termo pedologia (do Gr. pais, paidós, criança + lógos, tratado), que pode, grosseiramente, ser traduzido por psicologia educacional.
Foi acusado de chauvinista russo, por ter declarado que a população iletrada da região não industrializada da Ásia Central, ainda não tinha a capacidade intelectual da civilização moderna.
Escreveu sobre o método genético-experimental, que é um experimento que, se adequadamente concebido, pode dar ao experimentador condições de saber o curso real do desenvolvimento de uma determinada função. Uma técnica usada por Vigotski era a de introduzir obstáculos e dificuldades na tarefa a fim de quebrar o método rotineiro de solução de problemas. Nesse estudo o mais importante não era o nível de desempenho, mas os métodos usados pela criança.

Principais contribuições de Vigotski

Os resultados experimentais podem ser tanto quantitativos, quanto qualitativos;
Ruptura das barreiras entre estudo de “campo” e em “laboratório”;
Método de estudo que procura traçar a história do desenvolvimento das funções psicológicas, alinhando-as ao ambiente social, cultural e econômico de crescimento do sujeito.
Dois anos após sua morte, o Comitê Central do Partido Comunista baixou um decreto proibindo todos os testes psicológicos na União Soviética e todas as revistas de Psicologia deixaram de ser publicadas durante 20 anos.        Um grande movimento de experimentação e fermentação intelectual chegava ao fim.

Algumas publicações de Vigotski

1915 – A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca. Arquivo pessoal, manuscrito;
1922 – Sobre os métodos do ensino de literatura nas escolas secundárias. Relatório à Conferência Distrital de Metodologia Científica, 07 de agosto de 1922. Arquivo pessoal, manuscrito;
1923 – A investigação do processo de compreensão de linguagem utilizando a tradução múltipla de texto de uma língua para outra. Arquivo pessoal;
1924 – Problemas de educação de crianças cegas, surdas-mudas e retardadas. Moscou, SPON NKP Publicações, 1924;
Métodos de investigação psicológica e reflexológica. Relatório apresentado no Encontro Nacional de Psiconeurologia, Leningrado, 2 de janeiro de 1924. In: Problemas da Psicologia contemporânea, II, 26- 46, Leningrado. Casa de Publicações do Governo, 1926;
Os princípios de educação de crianças com defeitos físicos, 1924, nº. 1, pp. 112-20;
1925 – Os princípios de educação social de crianças surdas-mudas. Arquivo pessoal, manuscrito, 26 pp.
Prefácio de Além do princípio do prazer de S. Freud. Moscou, Problemas Contemporâneos, 1925 (em colaboração com A.R. Luria).
O consciente como problema da psicologia experimental. In Psicologia e marxismo, I. 175-98. Moscou-Leningrado. Casa de Publicações do Governo, 1925;
1926 – 1927 – Prefácio de Princípios de aprendizagem baseadas na psicologia, de E.L. Thorndike (traduzido do inglês), pp. 5-23. Moscou, Casa de Publicações O Trabalhador da Educação, 1926;
O significado histórico da crise na Psicologia. Arquivo pessoal, manuscrito, 430 pp.;
Psicologia contemporânea e arte. Arte Soviética, 1927, nº. 8, pp. 5-8, 1928, nº. 1, 99. 5-7;
1928 – O método instrumental em psicologia. In: Os problemas da pedologia da URSS, pp. 158-9. Moscou, 1928;
1929 – Raízes do desenvolvimento do pensamento e da fala. Ciências naturais e marxismo, 1929, nº. 1, pp. 106-33;
1930 – A relação entre trabalho e desenvolvimento intelectual na criança. Pedologia, 1930, nº. 5-6, pp. 588-96;
Referências:
Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores/ L.S. Vigotsky ; organizadores Michael Cole.. {et al.}; tradução José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. Pensamento e Linguagem/ L.S. Vigotsky: tradução Jéferson Luis Camargo. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem – São Paulo – Ícone – Ed. Universidade de São Paulo – 1998.

Teóricos da Educação

Maria Montessori 
*1870 Itália 
+1952 
Liberdade, atividade, vitalidade, individualidade, auto confiança. Humanista, individual. Crianças 
excepcionais. Materiais didáticos e mobílias apropriadas.Estágios: de 3 em 3 em anos. Contras: método individualizado, diferente de Freinet educação voltada para a vida.Pós: abriu a porta para as mulheres ingressarem numa profissão. 

Celestin Freinet 
*1896França 
+1966 Liberdade, autonomia, trabalho, coletivo social Não-diretivo, educação pelo trabalho, social coletivo, humanista social, construtivismo. Aulas passeio, imprensa cantinhos de pesquisa, registros – centros de interesses. Diferente de Montessouri: coletivo e a educação voltada para o trabalho. 

Rudolf Steiner 
*1861 
+1925 Antroposofia, corpo, alma, imaginação Humanista.Aluno no centro,levando em conta as diferentes características das crianças, concepção holística, eurritmia (trabalhos manuais), setênicos (0/7-bom,7/14-belo,14/21-sabedoria). Professor da classe tutor, conteúdos da época, escola para elite. Equilíbrio entre o corpo e alma. Contras: Nos primeiros sete anos afirma que a aprendizagem se realiza por meio da imitação e nada deve ser racionaliada. 

Emília Ferreiro 
*=ou-1939/1940 Alfabetização, objetos concretos, individual e coletivo. Construtivismo social, coletivo e individual, trabalha com objetos concretos evolução da escrita, analítico. Níveis: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético. Contras; Não deixa claro o processo do construtivismo. 

Neil Summerhill 
*1883 
+1973 Liberdade, autonomia, responsabilidade Humanista.Liberdade centrada no aluno, educar para a felicidade; escola liberal e princípios liberais de autonomia. Salas ambientes, professor período integral e cada um têm sua sala, regras e punições feitas pelos próprios alunos. Ação baseada no amor incondicional. Contras: escola para classe média e alta. Promiscuidade. 

David Paul Ausubel 
*1918 Conteúdo significativo Aprendizagem significativa (representacional, de conceitos e proposicional- de recepção ou descoberta ou mecânica) estrutural cognitiva humanista,construtivista. O professor deve ter uma visão ampla (psicologia, sociologia, biologia) para estabelecer uma ponte –ancoragem-, onde os subsunçores –conhecimentos pré-adquiridos são a base. Contras: muito teórico. Brunner critica Ausubel por ser sistemático o que o professor é responsável pela aprendizagem do aluno à carga maior do professor. 

Jerome Brunner 
*1915 -Situações/ 
problemas 
-descoberta/ intuição Humanista Cognitivista, projetos, pesquisa, insight (solução de problemas, construção de conhecimento). Teoria da descoberta: indutivo, socrático, cognitivista, o professor é facilitador; auto-avaliação.criatividade, trabalho em grupo. Nível de desenvolvimento inativo, icônico, simbólico; o aluno é responsável pelo seu próprio conhecimento Crítica: Segundo Ausubel o método de descoberta é extenso, o aluno se perde e a situação problema criada pelo professor foge do controle do professor. 

Albert Bandura 
*1925 Modelagem, imitação (vicário), aprendizagem por observação afetiva e social. Descoberta, propensão inata do ser humano; cognitivista, comportamental. Situações repetitivas, meio ambientes. Aprendizagem por imitação do comportamento de outras pessoas (modelo). Fases da aprendizagem por observação: aquisição, retenção, desempenho e conseqüência. Contras: Imitação de modelos não aprovados mentiras, desonestidade. 

Mills Gagné 
*1916 
+1967 Motivação, associação da aprendizagem (tipos de aprendizagens) , respeito a capacidade e individualidade do aluno e habilidades especificas. Sete tipos de aprendizagens –da simples para a complexa; cognitivista, comportamental (transformação), condicionamento voluntário. Fases de aprendizagens: de signos, estímulo-resposta, em cadeia, associações verbais, discriminações múltiplas, conceitos e resolução de problemas. Ligado a Bandura e Skinner (behaviorismo) 
Diz que só a aprendizagem se sistematizar na ordem, mas do mesmo tempo diz que cada um tem sua habilidade, estão a uma contradição. . 

Burrhur Frederick Skinner 
*1904 
+1990 Condicionamento operante voluntário, respostas automáticas. Construtivista, comportamental, idéias behavioristas. Comportamento é condicionado pelo ambiente, heranças hereditária - automático e mecânico. 
Reforços positivos e negativos (intrínsecos e extrínsecos). Atender a individualidade de cada criança, faz um estudo do comportamento, só através do condicionamento vai mudar o comportamento Estrutural – instropecção subjetiva; funcionalista – instropecção subjetiva e objetiva da mente.. observação do behaviorismo; fenomenológico de Gestalt e a associação livre da psicanálise. 
Contras: não se interessa pelas estruturas mentais apenas deseja explicar o comportamento e aprendizagem como conseqüências dos estímulos ambientais, não quer saber do procedimento mais a resposta, é muito mecânico. 

Paulo Freire 
*1921 
+1996 Diálogo, conscientização, liberdade, 
Alfabetização, 
Gemas geradores Construtivista sócio cultural. Educação libertadora: a educação deve ser um ato político; 
alfabetização de Adultos: Seu processo de alfabetização inicia-se com palavras geradoras (+ ou – 17) (de)codificação; o educador deve ser um provocador de situações. Critica a pedagogia bancária. Não é método e sim projeto. 

John Dewey 
*1859 
+1952 Projetos, democracia e liberdade – Escola Nova, social coletivo. Behaviorista e funcionalista, pragmatismo, humanista progressista. Ação-reflexão-experiência; educação para a vida e sociedade mais justa e igualitária. Cognitivista: Situação problema, análise, incubação, insight, verificação, educação pela ação (experiência), propiciar as crianças condições para resolver por si própria seus problemas, conteúdos significados. Contra: muito conservador. Não questionam a sociedade e seus valores, conservadores 

Kilpatrick 
Pequenos projetos Humanista sócio-cultural. Trabalhava junto com Dewey. Criticado por perpetuar valores tradicionais. Projetos de produção, consumo, situação-problema e elaboração de um novo método técnico. Projeto pedagógico, atividades significativas, realidade do aluno e a relação com o social, respeitam as etapas de desenvolvimento do aluno. Contra: Sua escola para elites, escola com poucos alunos, seu método para escola publica não é viável. Não mostra a realidade 

Ovide Decroly 
*1871 
+1932 individual e social, trabalho em conjunto e equilíbrio Humanista,Pedotecnia, crianças especiais, globalização do conhecimento, centros de interesses, linguagens múltiplas, teorias biossociais. Trabalhos manuais (jogos e brincadeiras). Etapas de aprendizagens: observação, associação, expressão. A escola: sociedade em miniatura, matérias concretos, deve ser prazerosa, defende a liberdade de iniciativa e a responsabilidade. Contra: não é viável para salas com grande numero de alunos, como das escolas públicas. 

Roger Cousinet 
*1881França 
+1973 Jogos, coletivo. Humanista. Adepto da psicologia experimental, a criança como ela é. Educação centrada no aluno. Trabalha a observação, experimentação, analise de documentos. O aluno é sujeito do seu próprio conhecimento, auto-confiança. Contras: idem Decroly 

Phillipe Perrenoud 
*1946 (Dez) Competências e Habilidades, Formação do Educador. Avaliação. Pedagogia Diferenciada. Dez Competências (para professores). Atenção ao planejar, deve ser trabalhada não e só uma transferência é um conhecimento. 
O planejamento não pode se imutável, estável deve ser mutável sempre em movimento, é contra o tayorismo que era somente a transferência de conhecimento, a competência do professor não é claro e nem simples. 

César Coll 
* PCNs – temas transversais. Ensino e Aprendizagem, construtivista, contextualização do currículo (do complexo para o simples). Valorização profissional do professor, currículo referenciado pela Espanha que influenciou a transversalidade Partiu das idéias de Piaget para escrever sobre currículo, plano curricular tem que se articulado com a sociedade. 

Antônio Nóvoa 
* Significado do professor. Formação do educador. Metodologia de ensino. Construtivista.Formação contínua. Não separa a teoria da prática. O professor tem que ser bem preparado e valorizado. Professor pesquisador reflexivo, organizador, responsável pela sua formação. Hoje o professor te que ter saberes, técnicas, complexidade social e trabalhar em grupo Contra: método catedrático. Como trabalhar competências se o sistema não ajuda? 

Bernardo Toro 
* Tolerância – Pilares da Unesco. participação produtiva. Formação do professor. Inserção social do ser humano, contextualização com a realidade. Sete competências – Código da Modernidade- para o desenvolvimento da criança e do jovem: domínio da leitura e escrita, capacidade para fazer cálculos e resolver problemas, capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações, capacidade de compreender e atuar em seu entorno social, receber criticamente os meios de comunicação, capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada, capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.a 8.ª criar uma mentalidade internacional. 

Carl Rogers 
*1902 
+1987 Terapia centrada no aluno Não-diretivo, humanista. Contrato: atende programas e conteúdos pela necessidade dos alunos, salas ambientes, pré-adolescentes e adolescentes, participativo, problema de aprendizagem, terapeuta. Progressão continuada, ciclos. Professor facilitador, relação confiança aluno, ambiente diversificado, importância do aspecto interacional do aprendizado, professor e aluno são co-responsável pela aprendizagem. 

Lev Vygotsky 
*1896 Rússia 
+1934 Ser histórico, linguagem Humanista, abordagem sócio-cultural. Desenvolvimento e aprendizagem se dá através da interação social, o bom ensino é o que se incide na zona proximal real proximal potencial, conhecimentos múltiplos. Professor é intermediário. Zonas e jogos. Contras:O desenvolvimento e aprendizagem não depende da maturação, não se refere as aspecto afetivo. 

Wallon Aprendizagem emocional Humanista. Habilidade ligada ao emocional. Fazer o que gosta. Importância do outro, potencial afetivo, relacionamento professor – aluno, apsicogênico é a da pessoa completa, afetivo, cognitivo e o motor, prioriza o emocional. 
Contras: Teórica muito complexa. 

Luria 
*1902 
+1977 Linguagem, experiência com genes Humanista/ sócio-cultural valoriza muito a escola, a escrita é uma técnica sócio - cultural. 
Contras: Os conhecimentos anteriores não são importantes 

Johann Friedrich Herbart 
*1776 
Alemanha 
+1841 Conteúdos unificados correlacionados 
Educação Infantil Comportamentalista. Seu método inicia-se pelo interesse da criança, a observação, a solicitação e a ação, correspondendo aos passos de instrução,como regras de exposição; 
Clareza, associação, sistematização. Do simples par ao complexo. Introduzir a didática, dosagem equilibrada de conhecimento de acordo com a etapa da aprendizagem Seguidor de Pestalozzi. 

Joahnn Heinrich Pestalozzi 
*1746Suíça 
+1827 Escola do trabalho. Comportamentalista. Educação natural segundo o desenvolvimento da criança, meio para a reforma social. Método de observação, linguagem, época de aprender não é a época de julgamento e critica, ensino do simples gradual, tempo para dominar o conteúdo, ensino é o alvo par ao desenvolvimento, respeito a individualidade, o ensino deve aumentar os poderes da inteligência , saber-poder, aprendizagem-conquista da técnica, relação professor-aluno de amor, a instrução deve ter uma finalidade. Respeito às diferenças individuais e as etapas do desenvolvimento natural das crianças, introduziu os novos recursos da didática. Contras: Época de aprender não é época de julgamento e crítica. 

Friedrich Froebel 
*1782 
+1852 Verdade, justiça. Liberdade, responsabilidade, iniciativa, Importância da criança, estimulo, direção. Jardim da Infância. Escola aprender para a vida. Trabalha canto, gesto e linguagem, trabalhos artesanais. 

Mosel 
Comportamentalista Organização da matéria na prática do ensino formulou regras operacionais para as estratégicas da ação docente trabalho com o núcleo depois os derivados. Ensino com o processo de modelagem. 

Maguerez 
construtivista Ato de ensinar através de criação de situações incentivar o aluno a levantar hipóteses através da observação construção, teorização execução e síntese. 

Chomsky 
Humanista Linguagem é inata ao homem, a gramática não pode estar distante do texto. Que compor palavras segundo o seu som é o primeiro passo para a leitura. 

Piaget 
Cognitivista Estrutura cognitivista mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação, níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento e etapas da inteligência. .